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Dói me sentir assim
Saber que nosso romance teve um fim
Que imensa dor no peito!
E pensar que nosso amor
Tinha tudo para ser o mais perfeito!
Não poder tocar nos seus cachos
Não te encher de beijos e abraços
Suportar o frio do inverno
Sem o calor dos seus versos
Dar um adeus as mãos dadas no cinema
Sua forma sempre doce, sempre amena
Seu sorriso sonhador
Seu cheiro, sua pele, sua cor
Seu cabelo, sua boca
Essa distância me deixa louca
A nossa história era tão bonita!
Flores, borboletas
Ansiedade, mil piruetas!
Depois a tristeza, a despedida
Coração com ferida
E o doloroso final
De algo especial
Poesia e saudade
Nostalgia e vontade
De um amor que se foi
Levando minha outra metade
Autoria de LADY LEITURA
Daphne é uma garota divertida e cheia de personalidade. Ela sempre sonhou em encontrar o pai, que nem sabia da sua existência. Com 17 anos, ela contraria a mãe e viaja até a Inglaterra. Henry (o pai) é candidato a um cargo político e é um homem de classe. Quando Daphne aparece na vida dele, as coisas mudam radicalmente. A agitada adolescente colore a vida de todos. Porém, Daphne percebe que não está sendo uma mocinha comportada e esconde o brilho do seu jeito espontâneo. Será que ela continuará quieta e sem graça só para se adequar a vida da família real?
Adoro a Amanda Bynes, ela arrasou como a protagonista! O filme é fofo e leve. Eu sonho acordada sempre que o assisto. Ah, não posso me esquecer do Ian, o príncipe do conto de fadas! Ele e Daphne são o casal mais LINDO do universo! Eu adorei e recomendo a todos que querem preencher o coração com uma história singela e engraçada.
Tati, querendo registrar suas emoções, dúvidas, alegrias e frustrações em algum lugar acessível, decidiu escrever em um diário, no qual ela apelidou carinhosamente de Di. E no Di, um amigo calado e confidente (e principalmente: ele não é fofoqueiro!), Tati relata sua vida, cheia de draminhas e conflitos. Ela conta sobre sua paixão por Zeca, a dor de cotovelo da mãe, a recuperação em duas matérias e todos os ingredientes que fazem a cabeça dela enlouquecer. Podemos dar uma espiadinha no mundo dessa adolescente exagerada, engraçada e descolada.
É uma leitura tranquila, divertida e leve. E, literalmente, o que não falta no livro são gírias, como "fala sério", "cara" e "tipo assim". Isso é meio enjoativo, mas não me incomodou muito, afinal, a graça do livro está no fato de ser uma adulta disfarçada de adolescente e esse exagero faz parte. Pode parecer forçado, mas eu não me importei muito com isso. O diário de Tati é um livro bem rápido de ser lido e que arranca alguns risinhos. Uma boa leitura para passar o tempo!
Li todos os livros da série Fazendo meu filme, embora só tenha resenhado o primeiro volume (resenha aqui). E, agora, Paula Pimenta lançará uma agenda, Diário da Fani. Os fãs da série terão sua carência alimentada!
Pensando bem, Fazendo meu filme tem uma escrita informal, com jeitinho de diário. E, com essa agenda, poderemos ler mais um pouco dessa série famosa.
Em dezembro!
Esse livro foi baseado na personagem fictícia, Cida, que foi interpretada por Isabelle Drummond na novela Cheias de charme. O diário em que a empreguete mais fofa de todas escrevia ganhou vida e agora podemos ler a comovente história de Cida pelas suas próprias palavras.
Após a morte de sua mãe, Maria Aparecida começou a escrever em diários, uma forma de tê-la sempre por perto, de ter conversas imaginárias materializadas no papel. Ela foi arrumadeira na casa dos Sarmento, uma família que a iludiu, fazendo-a acreditar que deveria ser grata à eles pela comida e pelo teto, quando na verdade, o trabalho da menina era explorado! Porém, ao conhecer Maria do Rosário e Maria da Penha, duas Marias cheias de sonhos que dão duro na vida, uma grande reviravolta acontece. Cida fica famosa com o trio As empreguetes. A nossa "empreguete Cinderela" dá adeus aos trapos e finalmente a abóbora vira carruagem. A partir daí, acompanhamos um conto de fadas moderno, com um príncipe, um sapo, uma fada-madrinha, bruxas malvadas, amigas fiéis e o tão esperado final feliz.
Quem não viu a novela Cheias de charme, pode, sim, ler o livro, embora alguns personagens não tenham destaque e certas coisas não sejam explicadas e detalhadas. Afinal, é um diário! Já que estamos falando da versão da telinha, acho que, no livro, faltou um pouquinho (só um pouquinho!) de ingenuidade, que era bem marcante na personagem da novela. Mas admito que gostei da Cida estar mais atenta em relação ao príncipe encantado. Para evitar comparações, preferi ler como se existissem duas Cidas: a do livro e a da TV.
Adorei as citações dos livros que marcaram a história da menina. Entre eles, Pollyanna! A personagem de Eleanor H. Porter tem alguma semelhança com a empreguete, sem dúvidas.
A história é meiga, fofa e divertida. Em uma só palavra: apaixonante! Foi delicioso ler todos os sofrimentos, alegrias, desejos e paixões da empreguete Cida.
"-Cida, será que você não está confundindo os sentimentos? Você sofreu tanto, Cida, que pode ter confundido ir à forra com amor..." (P. 132)
Antônio, pela capa bonitinha e pelo pequeno número de páginas, pode parecer um livro de criancinha. Mas não é. Pelo contrário, contém uma lição bem séria. O tema é forte, mas é abordado com tanta delicadeza!
A história é assim: Antônio era uma criança alegre, animada e feliz. Até que a grande vilã aparece! Ela é a Mão e fica tocando no menino de um jeito incômodo! Antônio começa a cultivar um sofrimento silencioso. E o pior é que ele não podia falar nada, pois a Mão havia dito que faria maldades com seus pais. A criança que Antônio era é substituída por uma outra, agressiva e cheia de nojo das mãos. As pessoas que o amavam ficam preocupadas, sem saber o que fazer. Afinal, Antônio contará ou não?
Antônio mexeu comigo. Ficava com a maior pena do menino, mas também nervosa, porque ele não abria a boca para se defender! Muitas crianças, no lugar de Antônio, teriam feito a mesma coisa que ele, quando seria muito mais fácil contar a alguém e se livrar desse mal. As coisas podem crescer e se tornar cada vez mais profundas...A lição é exatamente essa: as pessoas não devem ficar caladas diante de certos abusos!
