♥ Lady Leitura ♥

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

♥ Cida, a empreguete-Um diário íntimo ♥

Esse livro foi baseado na personagem fictícia, Cida, que foi interpretada por Isabelle Drummond na novela Cheias de charme. O diário em que a empreguete mais fofa de todas escrevia ganhou vida e agora podemos ler a comovente história de Cida pelas suas próprias palavras.

Após a morte de sua mãe, Maria Aparecida começou a escrever em diários, uma forma de tê-la sempre por perto, de ter conversas imaginárias materializadas no papel. Ela foi arrumadeira na casa dos Sarmento, uma família que a iludiu, fazendo-a acreditar que deveria ser grata à eles pela comida e pelo teto, quando na verdade, o trabalho da menina era explorado! Porém, ao conhecer Maria do Rosário e Maria da Penha, duas Marias cheias de sonhos que dão duro na vida, uma grande reviravolta acontece. Cida fica famosa com o trio As empreguetes. A nossa "empreguete Cinderela" dá adeus aos trapos e finalmente a abóbora vira carruagem. A partir daí, acompanhamos um conto de fadas moderno, com um príncipe, um sapo, uma fada-madrinha, bruxas malvadas, amigas fiéis e o tão esperado final feliz.

Quem não viu a novela Cheias de charme, pode, sim, ler o livro, embora alguns personagens não tenham destaque e certas coisas não sejam explicadas e detalhadas. Afinal, é um diário! Já que estamos falando da versão da telinha, acho que, no livro, faltou um pouquinho (só um pouquinho!) de ingenuidade, que era bem marcante na personagem da novela. Mas admito que gostei da Cida estar mais atenta em relação ao príncipe encantado. Para evitar comparações, preferi ler como se existissem duas Cidas: a do livro e a da TV.


Adorei as citações dos livros que marcaram a história da menina. Entre eles, Pollyanna! A personagem de Eleanor H. Porter tem alguma semelhança com a empreguete, sem dúvidas.

A história é meiga, fofa e divertida. Em uma só palavra: apaixonante! Foi delicioso ler todos os sofrimentos, alegrias, desejos e paixões da empreguete Cida.

"-Cida, será que você não está confundindo os sentimentos? Você sofreu tanto, Cida, que pode ter confundido ir à forra com amor..." (P. 132)


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